ESG - Environmental, Social e Governmental
Ambiental, Social e Governamental, ASG, é a sigla em português de uma iniciativa que é tendência no mercado atual. Fundos de investimento no mundo afora vem exigindo de empresas um comprometimento maior com a sustentabilidade e, portanto, ações concretas e transparência.
Na construção civil, as empresas que comumente recebem investimentos são pelos fundos imobiliários ou incorporadoras e construtoras com capital aberto. Em geral, empresas grandes. Tendo em vista que o core business delas é a construção e arquitetura, o desenvolvimento de uma arquitetura sustentável deve estar dentro do planejamento do ASG. Edifícios certificados ou que tenham estratégias implementadas para minimizar o impacto da construção, que vão além de atender a legislação, devem ser prioridade para quem quer se adequar à nova (velha) tendência.
A XP Investimentos publicou em seu site um radar das Construtoras de casas populares e suas pontuações no ESG. Um resumo abaixo:
Para incorporadoras de alta renda esse mesmo radar foi desenvolvido. Nesse caso nenhuma empresa se enquadrou na nota A.
Além destas listadas pela XP, a Tegra, Yuni, entre outras, publicaram em seus sites iniciativas para o meio ambiente, incluindo certificações ambientais para empreendimentos, gestão de resíduos, água e energia.
Porém, de acordo com reportagem da FOLHA ‘ESG chega ao mercado Imobiliário e pode amenizar impactos socioambientais do Setor, disponível no link: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/esg-chega-ao-mercado-imobiliario-e-pode-amenizar-impactos-socioambientais-do-setor.shtml, o setor da construção é dos menos ‘verdes’ listados na bolsa, conforme dado apresentado abaixo:
Mas outras empresas, que não tenham como atividade fim a construção, devem também se preocupar com os seus locais de trabalho, proporcionando bem-estar para os seus funcionários e índices ambientais melhores.
Arquitetura sustentável pode e deve ter uma grande interface com o ASG das empresas, fazendo parte das condutas de minimização de impacto ambiental e melhora de índices sociais. Isso, claro, quando a empresa efetivamente se propõe a desenvolver e implementar um ASG sério, com estratégias e metas que sejam viáveis, mas que também sejam corajosas. A gente acredita que a gestão para a sustentabilidade é o primeiro passo para entender como e onde aprimorar os sistemas de uma empresa e, assim, evidenciando caminhos melhores a serem percorridos, que sejam mais sustentáveis dentro do tripé da sustentabilidade.
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